Parabéns a todos os alunos do curso técnico em comércio pela aprovação em algumas Universidades.
Orgulho de ser Diretor de Turma desses meninos.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
Exercício físico e
saúde
Em toda a história da humanidade, a atividade física
vigorosa sempre esteve associada com a imagem de pessoas saudáveis. Basta
lembrarmos dos jogos olímpicos que começaram na Grécia 776 antes de Cristo!
Mens sana in corpore sano, diziam os romanos.
Popularmente existe a
tendência para considerar todas as pessoas iguais, sendo as diferenças
individuais atribuídas a fatores ambientais tais como hábitos de vida e
alimentação, entre outros, e esquece-se os fatores hereditários, genéticos. É
importante lembrar que a saúde das pessoas repousa sobre duas colunas: a
constituição genética e as condições ambientais. Entretanto, agora, vamos
dedicar-nos a estas últimas, porque a consciência e a preocupação com as
heranças genéticas, não deve levar à posição de negligência do papel dos
fatores ambientais. Dentre estes, que estimulam a saúde das pessoas, estão os
exercícios físicos, ao lado da boa alimentação, da higiene, das imunizações, da
vida em ambiente saudável, do sono e da recuperação adequada dos esforços físicos
e mentais.
Consideração de importância é
a de que os benefícios do exercício são comuns à todos os tipos de atividade
física, esportiva ou laborativa, desde que os esforços não sejam excessivos em
relação à condição física da pessoa. O exercício é uma forma de sobrecarga para
o organismo. Sobrecargas bem dosadas estimulam adaptações de aprimoramento
funcional de todos os órgãos envolvidos, mas quando excessivas, produzem lesões
ou deterioração da função. O sedentarismo caracteriza-se por uma ausência de
sobrecargas para todo o sistema neuro-musculoesquelético e metabólico, levando
ao enfraquecimento progressivo de estruturas com funções biomecânicas, e à
alteração funcional que estatisticamente se correlacionam com maior incidência
ou gravidade de doenças. Com base em estudos epidemiológicos e
fisiopatológicos, formou-se o consenso de que os exercícios estimulam a saúde
em diversos aspectos:
Alívio de tensões emocionais:
a atividade física é reconhecida como uma forma eficiente de aliviar o stress
emocional, diminuindo assim um importante fator de risco para diversas doenças
crônicas.
Melhora da composição
sanguínea: os exercícios em geral tendem a normalizar os níveis de glicose,
gorduras e diversas outras substâncias no sangue, que podem estar alterados e
trazer riscos aos portadores.
Redução da pressão arterial:
pessoas ativas fisicamente tendem a ter níveis pressóricos mais baixos, e os
exercícios em geral auxiliam a diminuir a pressão arterial dos hipertensos.
Estímulo ao emagrecimento:
qualquer tipo de exercício estimula a redução da gordura corporal, diminuindo
assim a possibilidade da pessoa desenvolver doenças como a aterosclerose, o
diabetes e outras.
Aumento da densidade óssea: o
sedentarismo leva à uma diminuição progressiva da resistência óssea, aumentando
o risco de fraturas, e os exercícios físicos constituem recurso de alta
relevância para evitar e reverter essa situação.
Aumento da massa muscular: a
atividade física habitual leva à um aumento do volume e força dos músculos,
protegendo as articulações e favorecendo a aptidão física.
Desenvolvimento da aptidão
física: os exercícios aumentam a capacidade das pessoas realizarem esforços,
permitindo assim maior autonomia motora, condição conhecida como boa qualidade
de vida.
Um dos aspectos que não pode
ser esquecido, em função de sua importância para a vida em sociedade, é a
deterioração da forma do corpo conseqüente ao sedentarismo. A falta de
exercícios leva à diminuição progressiva da massa muscular e à tendência para o
acúmulo de gordura. Tendo os músculos consistência firme e formas arredondadas,
sua função é modeladora, tanto no homem quanto na mulher. O tecido adiposo, de
consistência flácida e sem forma definida, é o elemento deformante do corpo.
Nas cidades, a solução mais
habitual para o sedentarismo imposto pelo trabalho intelectual são as
atividades esportivas. Clubes, academias e empresas que fabricam equipamento
profissional e doméstico para ginástica proliferam nas regiões urbanizadas de
todo o planeta, em consonância com a consciência das pessoas quanto à
necessidade de atividade física. Atividades recreacionais como caminhadas,
passeios ciclísticos, pescarias, camping e náutica também envolvem razoável e
benéfica atividade física, mas devido ao seu caráter geralmente esporádico, devem
ser complementadas com outras formas de exercício mais freqüente.
Uma questão que costuma
receber ênfase injustificada é a indicação da atividade física supostamente
ideal. O que se pode afirmar do ponto de vista do conhecimento científico é que
todas as formas de exercício possuem mais ou menos os mesmos efeitos salutares
acima elencados. Assim sendo, não se justifica classificar as diversas
atividades físicas como mais ou menos salutares, a não ser que se considere a
incidência de traumas, que evidentemente pode variar entre as diversas formas
de exercício. A opção por uma ou outra forma de atividade física deve ficar por
conta do prazer que cada pessoa encontra na sua prática. Pessoas extrovertidas
costumam apreciar atividades coletivas com bola e ao ar livre, nos clubes e
praças esportivas. As pessoas mais introvertidas geralmente preferem atividades
individuais em academias, e quando as suas personalidades não são adequadas nem
para estes locais, os exercícios em casa podem ser os ideais.
Algumas atividades esportivas exigem um grau mínimo
de aptidão física, abaixo da qual não é possível a sua prática. Quando uma
pessoa pretende dedicar-se à alguma modalidade de esporte para a qual não está
preparado, deve iniciar um programa de condicionamento físico para melhorar
seus níveis de aptidão.
Independentemente do tipo de
atividade, aspecto de alta relevância é adequar o grau de esforço do exercício
à condição física atual da pessoa. Qualquer tipo de exercício pode ser graduado
nas suas características de realização, podendo então ser classificado como
suave, moderado ou exaustivo, de acordo com o nível de sobrecargas impostas ao
organismo. Evidentemente as pessoas descondicionadas devem iniciar as
atividades com exercícios suaves. Frequentemente alguns profissionais utilizam
o termo “aeróbico” e “anaeróbico” para fazer referência à exercícios suaves ou
pesados, o que caracteriza uso incorreto destas palavras e erro de grafia, pois
o correto são aeróbio e anaeróbio. Tanto as atividades aeróbias quanto as
anaeróbias podem ser suaves, moderadas ou exaustivas.
Escolhido o tipo de exercício
com base na preferência e na condição física da pessoa, uma adequada orientação
técnica é fundamental. Nos clubes e academias professores e técnicos poderão
oferecer a orientação adequada em cada modalidade esportiva. Para as pessoas
que preferirem os exercícios domésticos, é importante seguir as orientações dos
equipamentos utilizados, geralmente fornecidos por meio de folhetos ou vídeos.
Qualquer dúvida deverá ser esclarecida com profissionais de educação física,
muitos dos quais estão se dedicando à função de treinadores pessoais.
A avaliação inicial de alguém
que deseja iniciar um programa de condicionamento físico é um outro aspecto que
merece algumas considerações. As recomendações para atividade física de
populações estabelecidas pelos "Centers for Disease Control and
Prevention" e pelo "American College of Sports Medicina", dos
Estados Unidos (Pate et al, 1995), esclarecem que a maioria das pessoas adultas
não necessitam consulta médica antes de iniciar um programa de exercícios
suaves ou moderados. Homens acima de 40 anos e mulheres acima de 50 anos, devem
consultar um médico nas seguintes situações: desejo de praticar exercícios
intensos; quando apresentarem doenças crônicas do tipo diabetes, hipertensão
arterial e aterosclerose; quando apresentarem fatores de risco para doenças
crônicas tais como tabagismo e obesidade. Na consulta médica serão avaliados os
antecedentes familiares e pessoais, os sinais e sintomas de doenças em geral, e
exames laboratoriais poderão estar indicados. Um deles é o eletrocardiograma
realizado durante exercício em bicicleta ergométrica ou esteira, que pode
evidenciar estágios iniciais de doenças cardíacas, caso em que estarão contra-indicados
exercícios exaustivos de qualquer tipo. Avaliação detalhada da composição
corporal e das qualidades de aptidão não é uma necessidade para realizar
exercícios com segurança e eficiência, desde que as pessoas sejam bem
orientadas por um profissional competente. Mudanças de hábitos alimentares
podem ser necessárias para que as pessoas possam atingir os seus objetivos, e
neste caso uma consulta com nutricionista poderá ser importante.
Postado por: Jornalista/Educador Físico - Cleber Vieira
Registro: CREF 008454-G/CE
O QUE É VIGOREXIA E ORTOREXIA
Vigorexia
O que é Vigorexia:
Vigorexia é uma
obsessão pelo corpo musculoso, considerada um transtorno corporal caracterizado
pela alteração da autoimagem.
Indivíduos com Vigorexia ou Síndrome de Adonis estão
constantemente insatisfeitos com o próprio corpo e por isso praticam atividade
física em excesso, ficando dependentes do exercício físico e obcecados por
músculos.
Essa obsessão faz com que a pessoa dedique muito tempo à atividade
física, podendo inclusive resultar em quadros depressivos.
Causas de Vigorexia
A Vigorexia tem causas de origem psicológica e genética.
Geralmente as pessoas que sofrem desse transtorno têm dificuldade em se
enquadrar nos padrões de beleza e procuram aceitação da sociedade através de um
corpo exageradamente musculoso.
Sintomas de Vigorexia
Distorção da autoimagem;
Dores musculares constantes;
Lesões articulares e musculares;
Uso de anabolizantes;
Dietas hiperproteicas;
Cansaço;
Irritabilidade;
Insatisfação;
Depressão.
Tratamento da Vigorexia
O tratamento da Vigorexia é multidisciplinar, com
nutricionista, endocrinologista, psiquiatra, psicólogo e ainda fisioterapeuta e
ortopedista, no caso de haver lesões musculares ou articulares provocadas pelo
excesso de treino.
O tratamento tem como objetivo fazer com a pessoa aceite o seu corpo da
maneira como ele é.
Ortorexia
O que é ortorexia?
É um transtorno
relacionado à alimentação que foi recentemente diagnosticado. A ortorexia pode
ser definida como uma obsessão por uma alimentação extremamente saudável.
Diferentemente da anorexia ou da bulimia, pessoas que sofrem com ortorexia se
dão ao direito de comer, no entanto, elas são tão obcecadas com a qualidade do
que comem que a maioria dos pensamentos se volta a isto.
Somente alimentos
saudáveis e de boa qualidade nutricional entram na dieta de um indivíduo com
ortorexia. As calorias, os nutrientes, as vitaminas, tudo é milimetricamente
pensado, calculado e considerado. O foco da pessoa se torna a comida e ela
pensa nisto e na sua dieta grande parte do dia.
Embora as
preocupações com a alimentação sejam definitivamente necessárias, todo
comportamento obsessivo é prejudicial. Quando os alimentos saudáveis se tornam
uma preocupação excessiva muitos problemas são capazes de vir em decorrência. É
preciso ficar atento a este tipo de comportamento, pois os efeitos podem ser
bastante prejudiciais.
Pessoas com
ortorexia acabam se privando de fazer uma série de coisas. Muitas vezes se
isolam para que nada as faça sair das regras e da dieta restritiva. A
capacidade de raciocínio e de trabalho pode ficar consideravelmente
prejudicada, assim como a de desenvolver diferentes atividades.
Sintomas
Por se tratar de um
comportamento obsessivo, é fundamental que pais e amigos fiquem atentos aos
hábitos de uma pessoa com ortorexia. Além disto, ela emite sinais visíveis da
condição, os quais precisam ser levados em consideração para um correto
diagnóstico. Pessoas com ortorexia frequentemente demonstram:
Preocupação excessiva com alimentos e com
suas qualidades nutricionais;
Ter uma dieta restritiva;
Perda rápida de peso e de gordura;
Excessiva preocupação com o que comeu ou
com o que vai comer;
Incapacidade de comer algo que não foi
preparado por ela mesma;
Curiosidade em saber as composições de cada
alimento e como eles foram feitos.
Apesar de parecer
algo não muito relevante, a ortorexia necessita sim de atenção e os indivíduos
doentes precisam de ajuda. É fundamental investigar pais, filhos, parentes e
amigos que possam ter algum ou mais hábitos deste tipo.
Tratamento
Assim como outros
transtornos alimentares, a ortorexia necessita ser tratada. Geralmente o
histórico de vida do paciente é levado em conta durante o diagnóstico. Exames
físicos e de sangue também podem ajudar neste sentido.
Diante dos sinais
um médico deve ser consultado. Dependendo da gravidade da situação e da idade
do paciente umas ou outras medidas podem ser tomadas. As linhas de ajuda são variadas e costumam
ser bastante eficiente. Na grande maioria das vezes um indivíduo com ortorexia
consegue levar uma vida normal.
A doença ainda não
é muito conhecida e diversas pessoas podem sofrer dela sem saber ao certo.
Portanto, é fundamental consultar um médico sempre que algo estranho estiver
acontecendo. Com a intervenção de um profissional e através de sessões com
psicólogos uma pessoa com ortorexia pode começar a melhorar. Não deixe de levar
a sério os sinais emitidos pelo seu corpo, pois sua saúde pode estar em jogo.
Postado por: Jornalista/Educador Físico - Cleber Vieira
Registro: CREF 008454-G/CE
Postado por: Jornalista/Educador Físico - Cleber Vieira
Registro: CREF 008454-G/CE
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